Que vida é esta?
Que fuga permanente
Que desejo ofegante
Que intensidade majestosa
Que sentido há, que vida
É apenas um sentido desconhecido
Um sopro estendido e o coração
E as estrelas e as dimensões
Que deus é este?
Que nos deixa sozinho
Que nos abre ilusões
Que caia a esperança
Que finde o sentimento
Que cesse a certeza
Que me deixem sozinho comigo
Porque eu falo sozinho
Eu vivo sozinho
Eu escrevo sozinho!
E tremo de solidão
Com toda esta gente que me rodeia
domingo, 12 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
Saudade
Arde incessante o meu coração
De tão cheio de solidão
Arde com fogo sem chama
No interior da multidão
Sem ninguém notar e eu imerso
Apago-me do universo
Ficam cinzas, espalha-se o fumo
Com vento de um só rumo
E quando chegar o fim
Alguém se irá lembrar de mim?
Ou tudo esquecido
Que fui tudo sem ter sido
Da luz brota escuridão
De saber que tudo em vão
Para quê esta luta
Se ninguém me pede perdão?
Sem pompa nem formalidade
Caiu em saudade.
De tão cheio de solidão
Arde com fogo sem chama
No interior da multidão
Sem ninguém notar e eu imerso
Apago-me do universo
Ficam cinzas, espalha-se o fumo
Com vento de um só rumo
E quando chegar o fim
Alguém se irá lembrar de mim?
Ou tudo esquecido
Que fui tudo sem ter sido
Da luz brota escuridão
De saber que tudo em vão
Para quê esta luta
Se ninguém me pede perdão?
Sem pompa nem formalidade
Caiu em saudade.
Subscrever:
Mensagens (Atom)