domingo, 12 de outubro de 2008

Solidão II

Que vida é esta?
Que fuga permanente
Que desejo ofegante
Que intensidade majestosa
Que sentido há, que vida
É apenas um sentido desconhecido
Um sopro estendido e o coração
E as estrelas e as dimensões

Que deus é este?
Que nos deixa sozinho
Que nos abre ilusões
Que caia a esperança
Que finde o sentimento
Que cesse a certeza

Que me deixem sozinho comigo
Porque eu falo sozinho
Eu vivo sozinho
Eu escrevo sozinho!
E tremo de solidão

Com toda esta gente que me rodeia

Sem comentários: