segunda-feira, 19 de maio de 2008

Bucólica manhã

Bucólica manhã apaixonada
Resplandecente tristeza movimentada
Tempestade recuando atrasada.
Nuvens escuras e carregadas desaparecem,
Ao som da tua flauta emocionada!

Que momentos! Que paixão!
Ousas deter-me por aversão?
Ou quererás amar-me por compreensão?
Dúvidas que se dissipam rapidamente,
Ao som da tua flauta, pois então.

Ardor que caminhava subitamente,
Que crescia apressadamente,
Deixando-me todo dormente.
Abraços e beijos inalcançáveis,
Ao som da tua flauta, urgentemente!

Perplexo, sem chão por onde caminhar,
Nem um único passo conseguia dar!
Só precisava de acreditar,
Que estavas ao meu lado,
Ao som da tua flauta a suspirar!

Tudo ganhou sentido,
Sem grande alarido,
Voltei a aceitar o teu pedido!
Ultrapassei a minha depressão,

Ao som da tua flauta, endoidecido!

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