segunda-feira, 17 de março de 2008

Cai o pano.

Cai o pano. Acende-se a luz que é a palavra, iluminando o pensamento. Não luz que ofusca, não precisamos dessa luz. Não deixar que as trevas se apoderem do mais belo, do mais precioso, que a luz brote incessantemente, que essa luz possa unir contrastes, que essa luz possa significar equilíbrio. Não deixar que os radicalismos se apoderem do mais sensato pensamento. Basta! Basta do que oprime, basta de tudo aquilo que engana, apenas uma palavra: Basta!
Quererás viver no mundo? No mundo que desde sempre se habituo a radicalismos? Ah! Deixar que a luz ilumine esses assassinos mentais.
Intransponível sensação de impotência que se apodera de mim. Estranho pensamento que coloca tudo em questão. Não deixarei que o mais fraco engano se torne maior que a própria virtude, que ela continue viva, buscando suspiros que gritem e luzes que iluminem.
Tentar que tudo não passe de um sonho, que acordar resolverá tudo. Mas isso não acontecerá, por mais que tentemos as palavras não chegaram e o medo ocupará o lugar da acção. Mas que medo é este? Que medo irracional se apodera das nossas mentes?

Cai o pano. Apaga-se a luz que é a palavra.

Sem comentários: