São recordações que me comovem
Como fios torcidos d’um novelo que se descosem
São lágrimas que deslizam
Com lembranças desgarradas que avisam
Quão solta anda esta mente jovem
Inúteis e supérfluas não serão de certeza
Colocadas por ordem de tristeza
As histórias passadas e vividas
Que deixaram marcas e dívidas
Num corpo imbuído em firmeza
Depois a vida vai passando
Mas as feridas vão ficando
Como cortes de navalha
Numa turbulenta e fatal batalha
Quanta melancolia tem o meu sorriso?
Ao tratar o passado que friso?
O novelo entorna-se e rebola quieto
E fico sem resposta a olhar o tecto
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1 comentário:
muito bom!!
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